Inicialmente
habitado por índios Guaianazes, tornou-se ponto conhecido de bandeirantes,
exploradores, jesuítas e estudiosos, firmando-se como um dos pontos de descanso
dos tropeiros que convergiam do sul. Estes levavam animais para a feira de
Sorocaba (SP) pelo conhecido Caminho das Tropas.
A
organização do município teve início em 1725 com a doação de 3 sesmarias e o
propósito de povoamento e desenvolvimento da agricultura e criação. As 3
propriedades acabaram na mão de um mesmo dono que registrou a propriedade como
“Fazenda de São Pedro” em 1836. Com o desmembramento constante da propriedade,
no ano de 1879, um dos fazendeiros construiu uma capela no ponto de maior
aglomeração, às margens do riacho da “Prata”.
Um dos
estudiosos que passaram pelo município foi Auguste de Saint-Hilaire. Ele registrou
em seu livro a situação do povoado, o encontro do riacho da “Prata” com o Rio
Itararé e até mesmo a existência de índios bárbaros que atacavam fazendas
próximas à mata.
Outra figura
muito importante que passou pela região foi o francês Jean Baptiste Debret, o
qual fez uma aquarela da ponte de madeira que existia sobre o Rio Itararé,
retratando a dificuldade em se atravessar com os animais na estreita ponte.
No dia 28 de
agosto de 1893, fundou-se o Município de São Pedro de Itararé, que mais tarde
se tornaria apenas Itararé, desvinculando-se do município de Itapeva, que antes
se chamava Faxina.
Um
personagem memorável da história brasileira já esteve no município: Getúlio
Vargas. Isso aconteceu na Revolução de 1930, quando Getúlio se dirigia de trem
para a capital brasileira, na época, Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário