Ao descobrir o computador, ela descobriu um amigo
que lhe ajudou a escrever centenas de poesias, contos e crônicas que fazem
parte de sua vida.
Atual! Atenta a
tudo o que a cerca, seja na vida cotidiana dos outros ou dela própria, esta
senhora que não saberemos nunca a idade, pois não a revela nem por decreto,
navega pelas ondas da internet a descobrir “o universo”.
Isso mesmo, “o
universo”, pois é assim que ela descreve a experiência que teve com o
computador, amigo e confidente de longas horas escrevendo seus textos, contos,
poesias e crônicas.
Estamos falando de
Maria Apparecida Sanches Coquemala. “Eu achei tão fácil o computador, que ele
me retribuiu com a descoberta de outras pessoas iguais a mim e que sempre
tiveram a vontade de expressar seus pensamentos, palavras e o mundo
imaginário”.
Nascida em
Sertanópolis (PR) e viúva do professor Walton Coquemala, com quem teve três
filhos biológicos, Walter, Waldir, Walton e uma filha de coração, Vanessa; Cida
Coquemala é graduada em Língua e Literatura Portuguesa pela PUC-Campinas.
Possui
especialização em linguística pela UNESP. Pedagoga com habilitação em
administração, coordenação e supervisão é professora de Língua e Literatura
Portuguesa além de dominar perfeitamente o inglês.
Autora de Naná e o
Beija-flor (livro infanto-juvenil); Círculo Vicioso - O Último Desejo e Além
dos Sentidos (coletânea de contos).
Uma das obras de
Cida Coquemala, Naná e o Beija-flor teve destaque no estado de São Paulo e já
foi utilizada como projeto piloto de incentivo a leitura nas escolas da região
de Barra Bonita (SP), por cerca de duas mil crianças.
Ela afirma que
coloca um pouco da sua pessoa nos contos. Segundo ela, “a vida da gente se
integra com a daqueles que fazem parte de nosso ambiente. Somos então, eles e
eu, personagens dos meus textos. Como dizia o grande filósofo espanhol Ortega y
Gasset, eu sou eu e a minha circunstância.”
Ao observarmos
todos os enredos já escritos por ela, percebemos que a maioria possui um pouco
de melancolia e tristeza. “Ainda não parei para conferir. Mas, se assim for,
talvez seja por que há mais sombras do que luzes na vida humana em geral. E é o
que eu procuro retratar.”
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