sábado, 15 de novembro de 2014

Descortina-se o imaginário através da Literatura

Ao descobrir o computador, ela descobriu um amigo que lhe ajudou a escrever centenas de poesias, contos e crônicas que fazem parte de sua vida.

Atual! Atenta a tudo o que a cerca, seja na vida cotidiana dos outros ou dela própria, esta senhora que não saberemos nunca a idade, pois não a revela nem por decreto, navega pelas ondas da internet a descobrir “o universo”.

Isso mesmo, “o universo”, pois é assim que ela descreve a experiência que teve com o computador, amigo e confidente de longas horas escrevendo seus textos, contos, poesias e crônicas.
Estamos falando de Maria Apparecida Sanches Coquemala. “Eu achei tão fácil o computador, que ele me retribuiu com a descoberta de outras pessoas iguais a mim e que sempre tiveram a vontade de expressar seus pensamentos, palavras e o mundo imaginário”.

Nascida em Sertanópolis (PR) e viúva do professor Walton Coquemala, com quem teve três filhos biológicos, Walter, Waldir, Walton e uma filha de coração, Vanessa; Cida Coquemala é graduada em Língua e Literatura Portuguesa pela PUC-Campinas.

Possui especialização em linguística pela UNESP. Pedagoga com habilitação em administração, coordenação e supervisão é professora de Língua e Literatura Portuguesa além de dominar perfeitamente o inglês.

Autora de Naná e o Beija-flor (livro infanto-juvenil); Círculo Vicioso - O Último Desejo e Além dos Sentidos (coletânea de contos).

Uma das obras de Cida Coquemala, Naná e o Beija-flor teve destaque no estado de São Paulo e já foi utilizada como projeto piloto de incentivo a leitura nas escolas da região de Barra Bonita (SP), por cerca de duas mil crianças.

Ela afirma que coloca um pouco da sua pessoa nos contos. Segundo ela, “a vida da gente se integra com a daqueles que fazem parte de nosso ambiente. Somos então, eles e eu, personagens dos meus textos. Como dizia o grande filósofo espanhol Ortega y Gasset, eu sou eu e a minha circunstância.”

Ao observarmos todos os enredos já escritos por ela, percebemos que a maioria possui um pouco de melancolia e tristeza. “Ainda não parei para conferir. Mas, se assim for, talvez seja por que há mais sombras do que luzes na vida humana em geral. E é o que eu procuro retratar.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário